Em um ano que poderia ser histórico, com a vitória de um filme estrangeiro produzido pela Netflix (caso de ‘Roma’) ou de um longa dirigido por um cineasta negro (‘Infiltrado na Klan’ e ‘Pantera Negra’), a escolha da Academia para o principal prêmio da noite não fugiu do convencional. ‘Green Book – O Guia’ foi escolhido o melhor filme.
O longa dirigido por Peter Farrelly é considerado por muitos uma espécie de nova versão de ‘Conduzindo Miss Daisy’, grande vencedor do Oscar em 1990, quase três décadas atrás. A comédia dramática conta a história de um motorista descendente de italianos que arruma um emprego como motorista de um pianista negro, e vai aos poucos deixando o racismo de lado, ao observar de perto os efeitos das leis de segregação racial então vigentes nos Estados Unidos da década de 60.