A pandemia do coronavírus está trazendo à tona algumas questões interessantes da nossa sociedade. Uma delas é que cooperação e solidariedade ainda existem.
Um exemplo disso é o que está acontecendo no estado de São Paulo, onde cidadãos, entidades, ONGs, prefeituras e o governo estadual, se uniram para ajudar as comunidades mais pobres, fornecendo cestas básicas e produtos de higiene e limpeza para estas pessoas, visando promover as condições necessárias para a prevenção do contágio pelo novo coronavírus.
Gilson Rodrigues, líder comunitário e presidente da União de Moradores e Comerciantes de Paraisópolis, comunidade onde vivem cerca de 100 mil habitantes na zona sul de São Paulo, já havia dado o alerta sobre as dificuldades das comunidades pobres diante dessa pandemia.
Líder comunitário das favelas alerta que governo está ignorando os pobres diante da pandemia
Ainda bem que, para evitar o pior, surgiu a União SP contra o Coronavírus, uma iniciativa de diversos grupos da sociedade civil em parceria com órgãos públicos, para impedir uma crise humanitária em consequência da Covid-19.
Uma das criações da União SP foi o Fundo Emergencial de Apoio à População Ameaçada pela COVID-19, que tem o objetivo de angariar recursos para comprar e distribuir produtos (alimentação, higiene e limpeza), conforme a necessidade dessas comunidades frente à pandemia.
O grupo tem viabilizado ações rápidas, para que esses recursos cheguem logo às famílias em situação de vulnerabilidade pois, o alcance e a velocidade de disseminação do novo vírus, exigem atitudes tempestivas.