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Dia Mundial da Abelha: aprendamos com a pandemia a salvar os seres mais importantes da Terra

Publicada em 20/05/20 às 08:22h

por Green Me


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 (Foto: Green Me)
O lockdown que nos forçou a viver em quarentena por muitas semanas, foi particularmente benéfico para as abelhas. A população desses insetos, em todo o mundo, se beneficiou e renasceu com a nossa ausência.

Boas notícias sobre esses insetos chegam no Dia Mundial das Abelhas, comemorado em 20 de maio com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância destes insetos polinizadores das ameaças que infelizmente enfrentam.

As restrições impostas pelo novo coronavírus, que em várias partes do planeta interromperam uma série de práticas prejudiciais aos insetos, criaram substancialmente um mundo mais amigável para as abelhas selvagens. O bloqueio causado pela Covid-19 reverteu efetivamente o acentuado declínio na população de abelhas.

Como alguns cientistas explicaram à BBC, as abelhas se beneficiaram nesse período por várias razões: houve uma melhora significativa na qualidade do ar com a redução do vai e vem de pessoas e mercadorias, e houve também um favorecimento no crescimento de plantas que atraem as abelhas com a redução dos serviços de limpeza urbana, como falamos no artigo abaixo:



Graças ao fato de haver menos poluição por causa da redução da emissão da fumaça de carros e indústrias, as abelhas puderam sentir mais facilmente os aromas que as flores emitem e que as direcionam para as plantas a serem polinizadas. A poluição é capaz de confundir as abelhas, e portanto dificulta o importante trabalho destes polinizadores. Tudo isso é conhecido graças a um estudo feito em 2016.

Mas isso não termina aí, como disse Mark Brown, professor de ecologia evolutiva da Royal Holloway, Universidade de Londres, as viagens de automóveis também colocam em risco a sobrevivência de um grande número de abelhas. É o assim chamado efeito para-brisa:

“Menos carros nas estradas também significam outros benefícios para as abelhas. É provável que o número de mortes entre abelhas diminua à medida que as viagens de carro diminuem durante o bloqueio. Um estudo de 2015 realizado por pesquisadores canadenses estimou que 24 bilhões de abelhas e vespas são mortas por veículos nas estradas norte-americanas todos os anos”.

Considerando ainda que, por causa das restrições, muitos governos e prefeituras pararam de fazer a limpeza das margens das rodovias – o que favoreceu o livre crescimento de plantas e flores selvagens, como a dente-de-leão por exemplo – estes locais de repente se transformaram em habitats perfeitos para as abelhas.

“Essa profusão inesperada de flores pode ser outro benefício para as abelhas, com alimentos inesperados aumentando a população”, diz o professor Brown.

Os ecologistas do Reino Unido sugerem portanto, que as margens das estradas permaneçam floridas e, para espalhar a importância dessa prática em benefício das abelhas, eles também lançaram campanhas com chamadas do tipo:  “Não corte a grama, deixe-a crescer” (“Don’t mow, let it grow”).



A população de abelhas foi beneficiada por esta pandemia de diferentes maneiras, e os ambientalistas esperam que algumas dessas mudanças permaneçam no tempo.

Embora deixar as margens selvagens seja algo bastante simples de se conseguir, reduzir o volume do tráfego exige mudanças mais substanciais, que nem sempre são fáceis ou rápidas de se implementar.

No entanto, agora é mais importante do que nunca proteger as abelhas, pois, antes dessa recuperação, elas estavam diminuindo rapidamente em todo o mundo devido à perda de habitat, a poluição e o uso de pesticidas (e não é improvável que a tendência em breve retome o ritmo anterior). O eventual desaparecimento das abelhas, como agora se sabe, é também perigoso para nossa própria sobrevivência. De fato, esses insetos são os polinizadores mais importantes do planeta, fertilizam um terço dos alimentos que ingerimos e 80% das plantas com flores.O lockdown que nos forçou a viver em quarentena por muitas semanas, foi particularmente benéfico para as abelhas. A população desses insetos, em todo o mundo, se beneficiou e renasceu com a nossa ausência.

Boas notícias sobre esses insetos chegam no Dia Mundial das Abelhas, comemorado em 20 de maio com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância destes insetos polinizadores das ameaças que infelizmente enfrentam.

As restrições impostas pelo novo coronavírus, que em várias partes do planeta interromperam uma série de práticas prejudiciais aos insetos, criaram substancialmente um mundo mais amigável para as abelhas selvagens. O bloqueio causado pela Covid-19 reverteu efetivamente o acentuado declínio na população de abelhas.

Como alguns cientistas explicaram à BBC, as abelhas se beneficiaram nesse período por várias razões: houve uma melhora significativa na qualidade do ar com a redução do vai e vem de pessoas e mercadorias, e houve também um favorecimento no crescimento de plantas que atraem as abelhas com a redução dos serviços de limpeza urbana, como falamos no artigo abaixo:



Graças ao fato de haver menos poluição por causa da redução da emissão da fumaça de carros e indústrias, as abelhas puderam sentir mais facilmente os aromas que as flores emitem e que as direcionam para as plantas a serem polinizadas. A poluição é capaz de confundir as abelhas, e portanto dificulta o importante trabalho destes polinizadores. Tudo isso é conhecido graças a um estudo feito em 2016.

Mas isso não termina aí, como disse Mark Brown, professor de ecologia evolutiva da Royal Holloway, Universidade de Londres, as viagens de automóveis também colocam em risco a sobrevivência de um grande número de abelhas. É o assim chamado efeito para-brisa:

“Menos carros nas estradas também significam outros benefícios para as abelhas. É provável que o número de mortes entre abelhas diminua à medida que as viagens de carro diminuem durante o bloqueio. Um estudo de 2015 realizado por pesquisadores canadenses estimou que 24 bilhões de abelhas e vespas são mortas por veículos nas estradas norte-americanas todos os anos”.

Considerando ainda que, por causa das restrições, muitos governos e prefeituras pararam de fazer a limpeza das margens das rodovias – o que favoreceu o livre crescimento de plantas e flores selvagens, como a dente-de-leão por exemplo – estes locais de repente se transformaram em habitats perfeitos para as abelhas.

“Essa profusão inesperada de flores pode ser outro benefício para as abelhas, com alimentos inesperados aumentando a população”, diz o professor Brown.

Os ecologistas do Reino Unido sugerem portanto, que as margens das estradas permaneçam floridas e, para espalhar a importância dessa prática em benefício das abelhas, eles também lançaram campanhas com chamadas do tipo:  “Não corte a grama, deixe-a crescer” (“Don’t mow, let it grow”).


A população de abelhas foi beneficiada por esta pandemia de diferentes maneiras, e os ambientalistas esperam que algumas dessas mudanças permaneçam no tempo.

Embora deixar as margens selvagens seja algo bastante simples de se conseguir, reduzir o volume do tráfego exige mudanças mais substanciais, que nem sempre são fáceis ou rápidas de se implementar.

No entanto, agora é mais importante do que nunca proteger as abelhas, pois, antes dessa recuperação, elas estavam diminuindo rapidamente em todo o mundo devido à perda de habitat, a poluição e o uso de pesticidas (e não é improvável que a tendência em breve retome o ritmo anterior). O eventual desaparecimento das abelhas, como agora se sabe, é também perigoso para nossa própria sobrevivência. De fato, esses insetos são os polinizadores mais importantes do planeta, fertilizam um terço dos alimentos que ingerimos e 80% das plantas com flores.









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