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Compulsão alimentar ou fome emocional? Reveja a sua relação com a comida

Publicada em 10/07/20 às 09:22h

por Green Me


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 (Foto: Green Me)
Você sabe a diferença entre compulsão alimentar e fome emocional? Embora pareçam a mesma coisa, são patologias diferentes, mas ambas estão relacionadas com problemas psicológicos e tem tudo a ver com o que comemos. Veja o que dizem alguns psicólogos e nutricionistas sobre o assunto, bem como quais são as causas e dicas de tratamento.

Índice
Compulsão alimentar
Fome emocional
Relação entre compulsão alimentar e fome emocional
Cuidar das emoções
Compulsão alimentar
De acordo com a psicóloga Rosane Tavares, compulsão alimentar é uma doença mental onde o indivíduo tem a necessidade de comer o tempo todo, mesmo não sentindo fome. A compulsão alimentar faz com que a pessoa coma em grandes quantidades e em pouco tempo, pois ela não tem controle do que e do quanto come.

Normalmente, a compulsão alimentar é causada por:

Dietas rígidas – A privação de alimentos deixa a pessoa mais deprimida e isso aumenta o desejo por alimentos gordurosos, processados e calóricos.
Estresse – O manejo do estresse é fundamental para evitar a compulsão alimentar.
Problemas com a aparência – Inicialmente a pessoa se incomoda com a própria imagem e passa a fazer dietas por conta própria, o que causa um descontrole muito grande no organismo.
Problemas emocionais graves – Traumas do passado como abuso sexual, desprezo ou alguma situação vivida anteriormente e que não foi tratada como deveria.
Conforto emocional – A pessoa vê na comida um conforto ou toda situação estressante torna-se um gatilho para a comida.
Os sintomas mais comuns na compulsão alimentar são:

Comer rápido e em grande quantidade;
Comer escondido e sem ter fome;
Sentir culpa ou tristeza após comer;
Tornar-se introvertido;
Apresentar problemas afetivos e outros vícios.
O tratamento para compulsão alimentar é multidisciplinar e envolve o trabalho de um psicólogo ou psiquiatra, de um nutricionista ou nutrólogo e de um profissional de educação física.

Primeiro é preciso trabalhar a mente para, como consequência, melhorar o corpo. Na verdade, os dois precisam ser trabalhados em conjunto, mas é importante que a mente esteja fortalecida para que haja sucesso no tratamento. Por isso é tão importante o acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra em conjunto com os demais.

Além de alimentação equilibrada, também poderá ser necessária a prescrição de alguns medicamentos, bem como a prática de atividades físicas (yoga, meditação, dança, ginástica, pilates).

A compulsão alimentar é um problema sério que, se não tratado, pode desencadear doenças graves como obesidade, diabetes, hipertensão, gastrite e até infertilidade, dentre outros.

Fome emocional
A psicóloga Fabíola Luciano define fome emocional como uma espécie de válvula de escape para aliviar certas emoções do dia a dia.

Ela é causada por diversos fatores emocionais que funcionam como um gatilho para a pessoa comer, mesmo sem estar com fome. Nesses casos, a comida serve para camuflar sentimentos negativos como tristeza, frustração, angústia, tédio e ansiedade.

Diferente da fome física, a fome emocional é caracterizada por:

Comer para aliviar estresse ou sentimentos ruins;
Comer como comemoração;
Recompensa;
Descontrole;
Fome repentina diante de alguma situação difícil;
Vontade de comer alimentos específicos;
Ansiedade;
Comer rápido;
Sentir prazer ou alívio no momento de comer;
Sentir culpa e arrependimento depois de comer.
É importante discernir o que é fome física de fome emocional. 

Na fome física, sentimos o estômago roncar, temos dores de cabeça e fraqueza. Na fome emocional, não temos sinais físicos, mas sim desejos por alimentos específicos, vontade de comer, mesmo sem ter fome e mesmo que não tenha passado muito tempo da última refeição.

O tratamento para controlar a fome emocional também requer cuidados profissionais multidisciplinares, uma vez que a causa é emocional e o descontrole pode afetar gravemente a saúde física, assim como ocorre na compulsão alimentar.

Relação entre compulsão alimentar e fome emocional
De acordo com a Dra. Fabíola Luciano, fome emocional não é a mesma coisa que compulsão alimentar. No entanto, ela pode ser um sintoma ou um gatilho para tornar-se um transtorno compulsivo. Segundo ela, comer por emoção ou comer demais em algumas situações é normal, mas quando passa a ser constante e incontrolável, trata-se de um problema.

A compulsão alimentar é uma consequência da fome emocional não tratada e pode desencadear transtornos graves como a bulimia e a anorexia. A bulimia é quando a pessoa come compulsivamente e depois força o vômito, enquanto que a anorexia é caracterizada pelo fato da pessoa viver em jejum e praticar atividade física de maneira exagerada (vigorexia)..

Ambas compulsões são causadas por fatores emocionais, bem como pela distorção da imagem que a própria pessoa tem de si, diante do espelho. As consequências para a saúde são gravíssimas podendo levar até à morte em alguns casos.

Cuidar das emoções
A maioria dos nossos problemas de saúde tem causa emocional. Por isso é tão importante tomar consciência das emoções e buscar ajuda profissional.  Muitas vezes só procuramos ajuda quando uma doença física mais grave já está instalada, mas aí pode ser tarde demais.

Cuidar das emoções é primeiro passo para manter o corpo saudável e os dois aspectos precisam ser trabalhados em conjunto. Busque ajuda… Mente sã, corpo são!









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